Smart Cities: o que são?

O envolvimento da população é o que dá sentido para as smart cities. Além de aproveitar sua cidadania em vários âmbitos, as pessoas se preocupam com o desenvolvimento do meio.

Quanto mais avançada a tecnologia, mais ganhamos produtos inteligentes e indispensáveis no nosso dia a dia. Já temos smartphones, smart TVs, smartwatches, dentre outros produtos chamados de inteligentes. E por que não ter uma cidade inteligente? Sim, a smart city existe.

O conceito tem evoluído muito, especialmente em países desenvolvidos. Cada vez mais a ideia tende a ser adotada em grandes cidades de todo o mundo. Investimentos em mobilidade urbana, integração com aplicativos, transparência de dados, dentre outras, são algumas características da smart city.

O que é uma smart city?

O conceito de smart cities é parecido com o desses acessórios que citamos. Eles são inteligentes porque utilizam a tecnologia para melhorar suas capacidades. Assim, uma smart city também explora competências a partir da tecnologia para transformar a vida das pessoas. Em uma cidade inteligente, os atributos tecnológicos são usados intensivamente.

A União Europeia define o conceito como um sistema que permite a interação humana por meio de infraestrutura. O objetivo é melhorar o desenvolvimento das cidades e aumentar a qualidade de vida das pessoas. O sistema pode envolver investimentos mais caros, como carros elétricos e autônomos. Mas também inclui soluções simples, como estacionamentos rotativos, semáforos especiais, ciclovias e integração de transporte público.

Quem atua em uma cidade inteligente

Obviamente, uma smart city não “nasce” sozinha, de forma orgânica. É preciso que exista a participação de órgãos públicos e privados, além da colaboração da população. A smart city pode ser planejada do zero, já pensada para ter os atributos de uma cidade inteligente. Mas também pode receber investimentos e estudos para se desenvolver gradativamente.

O governo pode atuar ao investir na esfera de serviços públicos, agindo com transparência e espírito de inovação. Energia, saneamento, saúde pública, gestão de recursos naturais, divulgação de dados e etc são algumas das pautas que podem requerer participação efetiva dos órgãos públicos.

As empresas têm uma participação essencial na concepção de uma smart city, seja ela planejada ou que tenha recebido melhorias. Muitas vezes são as responsáveis pelos estudos e desenvolvimentos de projetos. As startups, inclusive, são protagonistas em desenvolvimento de smart cities porque elas respiram inovação e tecnologia. Empresas que atuam com tecnologia têm uma participação fundamental para uma smart city funcionar.

O envolvimento da população é o que dá sentido para as smart cities. Além de aproveitar sua cidadania em vários âmbitos, as pessoas se preocupam com o desenvolvimento do meio. Essa preocupação também é para que tudo siga funcionando e a cidade inteligente seja sustentável e duradoura. Como a smart city é feita para integrar as pessoas com a cidade, esse comprometimento acaba se tornando natural.

Exemplos de iniciativas de cidades inteligentes

Na Coréia do Sul, a cidade de Songdo é uma referência mundial em planejamento de cidade inteligente. Projetada para ser um centro de negócios, tem um planejamento urbanístico bem detalhado. A estrutura inclui universidades, hospitais, muitas áreas verdes e proposta de eficiência na baixa emissão de carbono. Outro destaque é o controle de tráfego automotivo por sensores, que pode reprogramar semáforos para melhorar o trânsito.

A Europa tem vários casos de smart cities. Copenhague, na Dinamarca, é um exemplo expressivo. Metade da população se locomove de bicicleta e a cidade vem reduzindo com eficiência a emissão de carbono. Barcelona, Suécia, Amsterdã, Paris e muitas outras são consideradas inteligentes. Nova York, nos Estados Unidos, também é um exemplo. Essas cidades estão investindo em parcerias com startups para melhorar a vida das pessoas.

A ideia de smart cities não é privilégio de primeiro mundo. Em Buenos Aires, a mobilidade urbana foi melhorada utilizando o conceito. A capital argentina reduziu emissões de dióxido de carbono e investiu em tecnologia para informar à população sobre problemas de estrutura na cidade. Esse sistema permite relatar calçadas irregulares, lâmpadas queimadas em vias públicas, controlar a coleta de lixo por sensores, dentre outras.

No Brasil, algumas cidades e governos estaduais têm se aproximado de startups para promover iniciativas e soluções para a população. Grandes empresas e atuantes do setor imobiliários também protagonizam preocupação com o desenvolvimento inovador de smart city.

A importância das inovações para a qualidade de vida

A qualidade de vida, o bem-estar e o desenvolvimento sustentável estão no centro do conceito de smart city. E como a inovação participa desse processo? Ela pode ser empregada em vários tópicos, por exemplo:

Sustentabilidade: as smart cities se preocupam com o uso de recursos naturais e preservação da natureza. E isso contribui para que a população tenha uma melhora significativa na qualidade de vida. Diminuir a poluição, realizar coletas seletivas de lixo, economizar energia e água etc são algumas das iniciativas.

Desenvolvimento econômico: em uma cidade inteligente, a rotina e emprego da inovação permite que exista uma economia saudável. A inovação tecnológica possibilita impulsionar a economia compartilhada, como acontece com serviços de aplicativos em que pessoas oferecem serviços. Como a ideia é preservar a qualidade de vida, a economia criativa também pode ser impulsionada nas smart cities.

Melhorias de infraestrutura: semáforos inteligentes que diminuem riscos de acidentes, sistemas automatizados em estabelecimentos diversos são alguns exemplos de melhorias. As smart cities geralmente são democráticas: há estrutura para quem prefere andar a pé, de bicicleta ou em automotivos. Normalmente também há preocupação com acessibilidade, oferecendo segurança para portadores de necessidades especiais.

Por que as smart cities estão se tornando tendência

Nos últimos tempos, as smart cities estão sendo muito debatidas. Um dos motivos é pela multiplicidade de tópicos que uma smart city envolve. Economia, sustentabilidade, gestão de cidades, urbanismo, acessibilidade, dentre muitos outros, estão inseridos no tema. E, principalmente, desenvolvimento sustentável. São assuntos importantes, que dizem respeito ao futuro da vida em sociedade e do meio ambiente.

E é por isso que as smart cities estão chamando tanto a atenção. Esses projetos são uma realidade que podem representar o futuro da interação entre as pessoas. Seja do ponto de vista econômico ou social, existe a necessidade de muitos setores de estarem por dentro desse cenário. Não é à toa que mais de 50% das cidades europeias com mais de 100 mil habitantes estão investindo em projetos de smart cities. As cidades inteligentes são o futuro.

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